terça-feira, 31 de julho de 2012

Segunda tentativa de venda da Usina Catende acontece nesta terça

Leilão deve acontecer às 15h, no Fórum Rodolfo Aureliano, com valor mínimo é de R$ 65,5 milhões. Se não for concretizada a venda, usina pode ser colocada para arrendamento



Está marcado para esta terça-feira o segundo leilão da Usina Catende. Serão vendidos os bens da massa falida da usina, avaliados em R$ 65,5 milhões. Fazem parte do lote a propriedade rural (R$ 1,1 milhão), a área industrial (R$ 26,8 milhões), as máquinas e equipamentos (R$ 31,8 milhões), as instalações complementares (R$ 2,3 milhões), os veículos (R$ 1,8 milhão) e equipamentos agrícolas (R$ 1,6 milhão).

Na primeira tentativa de venda não apareceram interessados em arrematar os bens por um valor considerado alto pelo mercado, de R$ 100, 7 milhões. Dessa forma, o juiz Sílvio Romero Beltrão Filho, da 18ª Varal Cível, excluiu o chamado “valor da marca” (‘goodwill’), estimado em R$ 35,2 milhões e marcou nova data para a venda.

Se concretizada a negociação, o valor apurado servirá primeiramente para pagar parte dos direitos trabalhistas dos ex-funcionários de Catende. Os débitos totais da usina são estimados em pelo menos R$ 500 milhões.

O leiloeiro João Dias Martins foi designado para realizar o leilão, marcado para acontecer às 15h, no auditório do 5º andar, do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha do Leite, no Recife. O comprador terá que fazer o pagamento da comissão do leiloeiro (5% do valor total) e do sinal mínimo de 20% do valor ainda hoje, tendo prazo de três dias para pagar o restante do valor.

Após o fracasso do primeiro leilão, no dia 13 de junho de 2012, o juiz Sílvio Romero Beltrão admitiu a possibilidade de fracasso também da segunda tentativa. Neste caso, uma alternativa será o arrendamento das terras por prazo determinado (até três anos), quando seria feita nova tentativa de venda.

“O arrendamento pode ser a solução para viabilizar gerencialmente a usina, pois será possível retomar a produção com condições de mercado. Esta opção também evita a desvalorização do parque industrial”, declarou Beltrão Filho logo após a primeira tentativa de venda.

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