quarta-feira, 25 de julho de 2012

Mendonça: estratégia do PSB é “ridícula”

Candidato do DEM não aceita ser desvinculado do Governo Jarbas




Candidato a prefeito do Recife pelo DEM, o deputado Mendonça Filho considerou “ridícula” a tentativa do PSB de desvincular sua atuação no Governo do Estado na gestão de Jarbas Vasconcelos (PMDB), reduzindo-a, nas declarações e críticas de campanha, ao período de nove meses nos quais o democrata assumiu a administração, substituindo o peemedebista - que renunciou para concorrer ao Senado. Atualmente, o PMDB integra a base governista, fato que pode ter influenciado a estratégia socialista, já que Geraldo Julio não poderia “bater” na antiga gestão de um aliado em seus discursos. “Acho, sinceramente, isso uma coisa ridícula. No meu período de vice-governador, sempre tive uma atuação integrada, e me orgulho de ter colaborado com o período em que resgatamos Pernambuco do fundo do poço”, afirmou Mendonça. “O sujeito querer fazer um recorte disso em apenas nove meses é uma tentativa de iludir o povo”, completou.
As declarações foram feitas durante uma caminhada na comunidade do Detran, na tarde desta terça-feira (24). O democrata criticou ainda a informação de Geraldo Júlio, de que 2006 foi o ano mais violento de Pernambuco. “Desafio publicamente Geraldo a provar que 2006 foi um ano mais violento do que 1997. Com todo respeito ao ex-governador Miguel Arraes, mas o ano de 1997 foi muito mais violento”, afirmou. “Na política, não é preciso tentar descredenciar o adversário de forma que não seja com a verdade. Quem fizer isso será desmascarado pelo povo”, acrescentou o democrata.
Questionado sobre a representação impetrada pelo Ministério Público contra Geraldo Júlio, por antecipação de campanha em um ato fechado do Governo do Estado, antes do início oficial da campanha, Mendonça avisou que não há, de sua parte, uma tendência a judicialização do processo eleitoral. “O que vamos ter é senso de oportunidade”, assegurou.
O deputado esclareceu que espera que os candidatos zelem pelo cuprimento da lei”, e que não seja necessário recorrer à Justiça. Ele também defendeu que onde houver atuação do Ministério Público Eleitoral, não há necessidade de intervenção dos partidos, já que o órgão constitui uma instância superior. “Enquanto o Ministério Público estiver cumprindo sua responsabilidadae, e até aqui ele tem cumprido, não vejo necessidade dos partidos entrarem com ações”, explicou.

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