quarta-feira, 25 de julho de 2012

Professor de escolinha de futebol é preso suspeito de abusar de pelo menos três alunos

O suspeito foi preso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, cidade onde ele tem váruias escolinhas de futebol. Junemar dos Santos, de 48 anos, nega o crime

Um professor de escolinha de futebol é investigado pela polícia suspeito de abusar de pelo menos três adolescentes que eram alunos dele. Em um dos crimes, Junemar dos Santos, 48 anos, esperou os outros atletas deixarem uma quadra da cidade e fez sexo oral em um adolescente de 12 anos. A polícia acredita que com a divulgação da prisão do suspeito outros casos sejam relatados pelas vítimas.
O suspeito foi preso na noite dessa segunda-feira em cumprimento de um mandado de prisão preventiva e foi apresentado nesta terça-feira em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Junemar, que dá aulas em escolinhas da cidade há 25 anos, negou o crime. 

As acusações contra o professor começaram no início de julho deste ano, quando a mãe de um adolescente procurou a Polícia Militar (PM) para relatar que o filho estava sendo abusado pelo professor da escolinha de futebol. Segundo a delegada Lia Valechi, da Delegacia Especializada no Atendimento e Orientação do Adolescente, Junemar cometeu os crimes contra o jovem e o primo dele, ambos de 12 anos. “Em depoimento o adolescente confirmou os abusos. O professor esperou todos saírem da quadra, tirou o roupa da criança e começou a fazer sexo oral nela”, explica a delegada. 

Em troca das carícias o professor tentava agradar o garoto durante os treinos. “Ele sempre o privilegiava. O menor era o que mais jogava e recebia os melhores coletes”, disse Lia Valechi. O primo do adolescente também foi abusado pelo homem. Segundo a delegada, o garoto relatou que Junemar pegava em seu pênis e fazia comentários de cunho sexual. Um terceiro caso já está sendo investigado, mas a polícia acredita que o homem abusou de mais alunos. “A princípio são três vitimas, mas temos notícias de outras situações”, afirma a delegada. 

O suspeito deve ficar preso por 10 dias no Presídio Jacy de Assis, em Uberlândia, período que dever ser concluído o inquérito. A polícia pretende pedir a manutenção da prisão. 

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