Deputado do DEM, que fez caminhada em Monsenhor Fabrício, buscou fazer um contraponto de sua agenda de campanha com a de Geraldo Julio
Foto: Chico Bezerra/Divulgação
Tentando, desde os primeiros dias de campanha, apresentar-se como um candidato ligado às classes populares, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) procurou mostrar um contraponto, ainda que indiretamente, entre as suas agendas e as do adversário do PSB, Geraldo Júlio. Ao final da visita que fez, na quarta-feira, à comunidade de Monsenhor Fabrício (Zona Oeste), o democrata pegou o microfone e bradou para os moradores que não adiantava, durante o período eleitoral, promover atos só voltado “para os ricos”.
“Não adianta fazer encontros só com os ricos porque eles já estão com a maioria dos seus problemas resolvidos. Por isso, meu compromisso é focar naqueles que mais precisam da ação da Prefeitura”, disse. A declaração pode ser encarada como uma provocação ao candidato socialista que, até o momento, tem evitado agendas de rua ou nas comunidades e focado eventos fechados, voltados para segmentos como empresários e produtores culturais. Na terça-feira (17), por exemplo, Geraldo participou de um encontro com empreiteiros e, hoje, programou uma conversa com representantes do trade turístico.
A estratégia de Mendonça, no entanto, é inversa. O democrata tem investido em atos públicos nas periferias da cidade para mostrar, conforme um dos seus “gritos de guerra tem expressado”, que é o candidato do “povão”. À imprensa, porém, ele tentou não polemizar diretamente com o rival do PSB.
“Não é um recado para ninguém, especificamente, e sim para o povo do Recife. As áreas nobres da cidade estão todas pavimentadas, saneadas. O rico não tem necessidade de saúde pública, os filhos estudam em escolas particulares e com o pobre é o inverso”, contemporizou. Ao mesmo tempo, ele fez questão de ressaltar que também preservará seu espaço junto à classe média. “Mas minha prioridade são os mais carentes”, reiterou. Hoje, Mendonça programou uma caminhada no bairro de Santo Amaro, às 16h30. Na semana que vem, ele deve lançar o movimento “Recife pode ser do jeito que a gente quer”, para recolher propostas para o programa de governo.
“Não adianta fazer encontros só com os ricos porque eles já estão com a maioria dos seus problemas resolvidos. Por isso, meu compromisso é focar naqueles que mais precisam da ação da Prefeitura”, disse. A declaração pode ser encarada como uma provocação ao candidato socialista que, até o momento, tem evitado agendas de rua ou nas comunidades e focado eventos fechados, voltados para segmentos como empresários e produtores culturais. Na terça-feira (17), por exemplo, Geraldo participou de um encontro com empreiteiros e, hoje, programou uma conversa com representantes do trade turístico.
A estratégia de Mendonça, no entanto, é inversa. O democrata tem investido em atos públicos nas periferias da cidade para mostrar, conforme um dos seus “gritos de guerra tem expressado”, que é o candidato do “povão”. À imprensa, porém, ele tentou não polemizar diretamente com o rival do PSB.
“Não é um recado para ninguém, especificamente, e sim para o povo do Recife. As áreas nobres da cidade estão todas pavimentadas, saneadas. O rico não tem necessidade de saúde pública, os filhos estudam em escolas particulares e com o pobre é o inverso”, contemporizou. Ao mesmo tempo, ele fez questão de ressaltar que também preservará seu espaço junto à classe média. “Mas minha prioridade são os mais carentes”, reiterou. Hoje, Mendonça programou uma caminhada no bairro de Santo Amaro, às 16h30. Na semana que vem, ele deve lançar o movimento “Recife pode ser do jeito que a gente quer”, para recolher propostas para o programa de governo.
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