Maiores opositores do PT no País, tucanos anunciam hoje, em um ato na Câmara de Vereadores, apoio ao prefeiturável petista
A campanha do petista Sérgio Leite (deputado estadual no 4º mandato) em Paulista, Grande Recife, recebe hoje o apoio do PSDB, maior partido de oposição no País. Tucanos e petistas ficam juntos na eleição municipal, apesar do atual prefeito, Yves Ribeiro (PSB), ter um tucano como vice (Dufles Pires) e estar apoiando outro candidato – o socialista Júnior Matuto, tido como um dos preferenciais do governador Eduardo Campos nessas eleições.
A campanha de Sérgio Leite anunciou a formalização do apoio do PSDB para hoje, às 11h, na Câmara de Vereadores de Paulista, com presença do vice-prefeito Dufles Pires e do ex-prefeito Ademir Cunha, além de outros líderes tucanos do município. Com essa nova adesão, Sérgio Leite passa a contar com o apoio de 12 partidos: PT, PSDB, PV, PTB, PMDB, PHS, PPS, PR, PSOL, PCB, PDT e PSDC. Diz contar, ainda, com “parte” do PP. Além do petista e de Júnior Matuto, são candidatos na cidade o ex-vice-prefeito Nena Cabral (PRTB) e Ramos (PMN).
Com mais de 300 mil habitantes e quase 200 mil eleitores, Paulista, na avaliação de Sérgio Leite, não tem se beneficiado do momento de crescimento do Litoral Norte – com expectativa de investimentos em Igarassu e Goiana, esta última já na Mata Norte, por exemplo – e sofre com problemas em praticamente todas as áreas: saúde, educação, transportes, habitação, pavimentação, emprego etc.
Em visita ao JC, o petista detalhou algumas das ações que pretende executar, caso eleito, entre elas a implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Janga (a cidade só tem uma, no Bairro de Jardim Paulista); a interligação do transporte público entre os diversos bairros, com tarifa do Anel A; construção de creches nas comunidades e ações voltadas para o desenvolvimento e a geração de empregos. “Moradores de Paulista são discriminados, hoje, quando vão atrás de emprego em outras cidades, por causa do custo da passagem”, afirmou Leite, avaliando que transportes foi área “esquecida” pela atual gestão.
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