terça-feira, 3 de julho de 2012

NOVELA!!! DEM, PT E PSB

Pernambuco poderá ganhar uma "nova oposição"PT e DEM terão um alvo em comum no estado: a gestão do governador Eduardo Campos (PSB). Análise é da colunista Marisa Gibson


Publicação: 03/07/2012 10:11 Atualização: 03/07/2012 10:52

Gestão do governador Eduardo Campos é o alvo do PT e DEM. Foto: D.A Press/Arquivo
Gestão do governador Eduardo Campos é o alvo do PT e DEM. Foto: D.A Press/Arquivo











            
O afastamento e a crise nas relações entre o PT e o PSB deve provocar o surgimento de uma “nova oposição” no estado de Pernambuco, informa a coluna Diário Político desta terça-feira, assinada pela jornalista Marisa Gibson, do Diario de Pernambuco. Segundo a colunista, depois do lançamento da postulação do socialista e ex-secretário de governo Geraldo Júlio à prefeitura do Recife, muitos petistas no estado já estão pensando em engrossar as fileiras da oposição ao governo Eduardo Campos. Este papel, atualmente, fica sob a responsabilidade de legendas como o DEM, PSDB, PPS e até pouco tempo o PMDB, que com o gesto do senador Jarbas Vasconcelos ingressou na Frente Popular.
Aliás, os petistas estão analisando ainda a possibilidade de se retirar do governo estadual. Atualmente, o partido ocupa três secretarias, a de Governo, com Maurício Rands; a de transportes, com Isaltino Nascimento; e a da Cultura, com Fernando Duarte. Esse afastamento entre o PT e o PSB, como sinalizou a colunista, se dá também em outras cidades estratégicas, o “Triângulos das Bermudas”. Fora a capital pernambucana, estão na orbita Fortaleza e Belo Horizontes, onde os partidos vão marchar em campos opostos nessas eleições.
“O PSDB tem uma boa relação com o governador Eduardo Campos. Há muito tempo fazemos uma oposição responsável. Agora, migrar para Frente Popular, junto ao governo, ainda é cedo. Não sabemos se nosso partido deve lançar candidato próprio ao governo de Pernambuco para fortalecer o projeto presidencial de Aécio Neves”, destacou o candidato tucano no Recife, o deputado estadual Daniel Coelho. Na sua convenção, no último sábado, o postulante teve que ouvir do presidente nacional do PSDB e deputado federal, Sérgio Guerra, elogios rasgados a gestão socialista, a quem atribuiu os feitos do “o grande governador”.
No próprio palanque de Daniel, um aliado, o ex-deputado Raul Jungmann (PPS) considera a candidatura do PSB no Recife como “oposição” ao PT. Nada mais harmônico para uma eventual aliança em 2014. Porém, esta postura é contestada pelo DEM. A vereadora Priscila Krause, líder da oposição na Câmara de Vereadores, e o deputado federal Mendonça Filho, candidato democrata, batalham para associar a imagem do PT ao PSB, cuja aliança se processou na capital por 12 anos.
O PSB ocupa a vice, com Milton Coelho, na prefeitura de João da Costa (PT), que perdeu o direito de concorrer à reeleição. “Resta saber se o ex-presidente Lula vai engolir, se for o caso, uma derrota no Recife e, pragmaticamente, permanecer ao lado de Eduardo, seu aliado nacional, ou vai jogar duro como esperam os petistas pernambucanos”, destaca Marisa Gibson.

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