sexta-feira, 13 de julho de 2012

Acusada diz que menino Flanio pedia para não morrer



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Casa dos acusados foi depredada, no distrito de São Domingos, em Brejo da Madre de Deus, no Agreste
Foto: JC Imagem


Os quatro acusados pelo assassinato do menino Flanio da Silva Macêdo, 9 anos, foram apresentados na Delegacia Regional de Caruaru, no Agreste de Pernambuco na manhã desta sexta-feira (13).
O corpo do garoto, que estava desaparecido desde o último dia 1º, foi encontrado na tarde dessa terça-feira (10), na zona rural de Brejo da Madre de Deus, também no Agreste. Ele estava sem roupas, com os braços e as pernas amarrados, a cabeça decepada, com sinais de violência sexual e ao lado de objetos macabros.
Edilson da Costa Silva, 31 anos, Ednaldo Justo dos Santos, 33, Genival Rafael da Costa, 62, e Maria Edileuza da Silva, 51, devem ser indiciados pelo crime de homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável, podendo pegar até 30 anos de prisão. Há ainda uma quinta pessoa que é apontada como mandante do crime pelo grupo que está sendo procurada pela polícia.

A acusada Maria Edileuza conversou com a imprensa e disse que a criança foi escolhida aleatoriamente para o sacrifício e que a todo momento o menino pedia para não morrer. Ela se diz arrependida. Há indícios de que Flanio tenha sido morto esganado por um torniquete.
O assassinato do menino foi um ritual de magia negra. O casal contou ter recebido R$ 400 do pai de santo, o mandante do crime, para pegar Flanio. Segundo o delegado Antonio Dutra, antes de matar a criança, Genival e ele se revezaram em atos de abuso sexual, que podem ter durado 20 minutos.

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